sexta-feira, 5 de abril de 2013

NINGUÉM KISS QUE FOSSE ASSIM

Chegando naquela rua, três meses depois da tragédia, pedi que o motorista parasse a van porque queria que os adolescentes e jovens vissem a realidade que até então só tinham visto pelos noticiários.

Quando pisei em frente aquele memorial vi quão pequeno e quão horrível. Meu coração imediatamente ficou apertado, tão apertado quanto estava aquele local na noite da tragédia, é como se um pouquinho da dor de cada familiar entrou para o meu coração! Não pude conter o choro! Minha filha mais velha chorou compulsivamente também. Vi que minha outra filha olhava fixamente para cada foto e cada detalhe e cada mensagem com um olhar de dor, mas não chorou.
Pastor Lucinho já estava lá com outros crentes quando chegamos, depois de nós foram chegando mais e mais jovens. Logo a congregação estava formada por irmãos de vários lugares, sem se conhecer, mas com o mesmo SANGUE. Fizemos um culto ao Deus verdadeiro! Cantamos, adoramos, oramos e profetizamos. Pastor Lucinho orou para que ali se transforme num lugar de vida.

Fiquei imaginando que muitos jovens estavam ali dentro com seus ídolos, com suas crenças, muitos talvez enganados pelo deus deste século que cega o entendimento dos incrédulos. Talvez alguns buscando encontrar um Deus, ou algo que preencha o vazio da alma, que nada, nem ninguém, nem conhecimento humano pode preencher. Talvez alguns já tivéssem tido uma experiência com Deus, mas por serem livres para esolher, escolheram não seguí-lo...

Ninguém quis que fosse assim porque Jesus veio para dar vida e vida em abundância. 

Um abraço
Pastora Elaine

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